Cá estamos nós mais um ano, mais precisamente no décimo quinto. São 15 anos de A casa que a minha vó queria. O meu desejo é que os próximos meses sejam transformadores, realmente preciso que isso aconteça.
Existe planejamento, sonhos, metas que quero alcançar, então resolvi dedicar totalmente meu tempo e energia a minha marca, no ritmo possível dos meus dias. Quero te falar sobre todos os meus processos transformadores de comunhão com a casa, com a decoração e um novo modo de enxergar meus espaços, como sempre digo, os externos e internos. Acho que tenho muito a falar e te mostrar que é possível encontrar a sua versão sensível, criativa e em constante progresso.
Ao longo de todo esses anos, sendo uma das primeiras blogueiras do segmento, o que sempre escutei e li nos comentários foi sobre ser uma pessoa criativa, mas nunca me considerei assim. A criatividade pra mim estava ligada ao ato de surpreender as pessoas com algo realmente impactante, novo e admirável. Quando estava apenas pintando uma cabeceira de madeira herdada dos meus pais, porque não tinha grana pra comprar uma nova, na minha cabeça vinha a voz: “E isso é lá ser criativa? Será que estou enganando essas pessoas?”.
Talvez por não acreditar em mim mesma, deixei de acreditar nos meus projetos, inclusive de construir minha casa, do meu jeito. Após a minha separação, também acreditei que uma mãe com crianças pequenas, morando no interior de Pernambuco, não teria tantas chances de ser uma ótima designer de interiores, uma empreendedora capaz de assumir as rédeas, seguir sendo uma blogueira relevante na internet. Fazer tantas entregas e performances nas redes sociais já era algo que me deixava em médias crises de ansiedade. Acreditei mesmo que era um fraude e me agarrei em outras narrativas pra não fazer mais parte disso.
Agora, aos quase 41 anos, entendo que eu não podia contribuir com meus leitores/seguidores nos últimos anos, mas não porque eu era alguém que enganava as pessoas, mas porque precisei passar por um processo necessário de autoconhecimento para descobrir o que posso oferecer com o meu trabalho. Então estou aqui pra te falar sobre esse novo passo.
Não sei se você se considera uma pessoa criativa, mas nos próximos posts vou te mostrar que, assim como eu, VOCÊ É UMA PESSOA MUITO CRIATIVA, VOCÊ É UMA ARTISTA. Não gente, não virei coach, mas podemos falar sobre decoração, sem necessariamente falarmos sobre tendências, status e consumo? Eu acredito que sim. Podemos falar sobre desenvolvimento pessoal sendo a casa uma ferramenta disponível para te trazer bem-estar físico e emocional? Eu também acredito que sim.
Além da minha própria história e de tudo que li, pesquisei, aprendi e postei aqui nos últimos anos, usarei como guia algumas referências bibliográficas, em especial o livro “O ato criativo: uma forma de ser”, de Rick Rubin, minha mais recente leitura que expandiu ainda mais o meu potencial (porque sim, eu tenho um e você também) em CRIAR.
No fim, lançarei um ebook a preço acessível pra que você tenha um material muito bacana, que vai te ajudar não só a olhar a criatividade como uma habilidade natural de todos nós, como decorar sua casa de uma maneira verdadeiramente afetiva (de muitos afetos).