Intenção
substantivo feminin
1. aquilo que se pretende fazer; propósito, plano, ideia.\”sondou-lhe as reais i.\”
2. aquilo que se procura alcançar, conscientemente ou não; propósito, desejo, intento.\”sua i. era causar-nos aborrecimentos\”
A intenção na construção de um ambiente feliz e confortável para viver é algo determinante para um projeto de interiores. Frequentemente profissionais oferecem um questionário onde devemos descrever quais são os nossos propósitos, o nosso dia a dia naquela casa, quantas pessoas vivem nela e seus hábitos. É muito válido termos essas respostas para que sejam atendidas as nossas necessidades.
Quando penso em decoração afetiva, creio que é preciso ir um pouco mais além. Não estamos falando em criar um espaço apenas funcional que atenda um propósito. Rick Rubin em seu livro escreve que, a intenção alinha todos os aspectos do eu, e portanto, não é uma mercadoria. É um estado de viver em acordo harmônico consigo mesmo.
Nem todos os projetos levam tempo, mas todos exigem uma vida inteira.
O afeto percorre um caminho particular, onde através da nossa história, pensamentos, experiências e emoções, experimentamos todo o nosso potencial criativo em nossa jornada do fazer. É por isso que aqui não cabem dicas genéricas para a transformar sua casa em lar. A intenção é sua, você precisa antes de tudo olhar pra si e sua capacidade de realização.
O problema maior são as nossas crenças negativas profundas, de não conseguirmos, de não sermos admirados ou não nos acharmos merecedores. Quando acesso post antigos ou fotos das minhas primeiras casas, sou a pior crítica: Tudo feio, amador e sem noção. A minha escrita me provoca vergonha, os meus primeiros erros me causam repulsa e acredito piamente que sou uma farsa. Julgar nossos primeiros esforços é um abuso, porque sim, nossas primeiras tentativas podem ser frustrantes, e devem ser. São parte do nosso aprendizado.
Ter uma intenção definida, nos leva a criação das nossas próprias narrativas, que no traz autoconhecimento e, consequentemente, expressões artísticas de quem somos (pense em sua casa como uma obra de arte). Todas essas manifestações estão adormecidas com a nossa criança criativa, esperando ganhar força pra levantar e brincar.
“Desejo que minha a casa seja um lugar acolhedor, que traga tranquilidade para meu descanso e momentos de atenção e ternura com as pessoas que convivem comigo. Que seja um lugar auspicioso e criativo, feliz e receptivo. Posso fazer isso por mim”.
É comum que a nossa mente corra para uma solução pronta e de pouca pesquisa afetiva, mas a nossa intenção percorre um caminho de busca que não cessa, talvez por isso, é comum sentirmos que a nossa casa precise sempre de mais, que ainda “não está pronta” e que “falta alguma coisa aqui”.
Por onde começar?
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